Viajantes a negócios trocam avião por ônibus e trem



Preço alto e preocupações ecológicas têm gerado o fenômeno da troca de viagens aéreas por deslocamentos terrestres em muitos países. No Brasil, a A1 Inteligência em Viagens registrou um aumento de 56% nas viagens a negócios feitas de ônibus no primeiro semestre de 2023, na comparação com o mesmo período do ano passado.

O movimento segue uma tendência já vista nos Estados Unidos, onde as passagens aéreas estão caras e os passageiros têm se mostrado cansados de filas, atrasos em voos e perdas de bagagens, além de haver um controle mais rígido de voos curtos e com poucos passageiros ou até de jatinhos privados, que têm um impacto muito grande de carbono na atmosfera. Por exemplo, um jato pertencente ao cineasta Steven Spielberg queimou cerca de 117 mil euros em combustível em junho e julho, de acordo com dados de rastreamento de voos.

Um caso americano notório é o da Flix North America, proprietária das empresas Flix Bus e Greyhound (maior empresa de ônibus de viagens intermunicipais do país). A companhia revelou que o número de passageiros subiu 63% e 70% na comparação anual nos feriadões de 4 de julho (Dia da Independência) e do Memorial Day (29 de maio), respectivamente. Como comparação, nas mesmas datas as companhias aéreas registraram um crescimento de 11% no número de passageiros.

Na França, a consciência ambiental fala mais alto. O governo francês está tirando a licença de companhias para voos muito curtos, que podem ser feitos de trem. Um relatório da Transport and Environment (T&E) concluiu que jatos privados são até 14 vezes mais poluentes do que os voos comerciais e 50 vezes piores do que os trens.

Já no Brasil, o preço das passagens é que manda. O custo atual de um bilhete aéreo está impactando muito no bolso dos viajantes. Trechos que têm chamado atenção por isso são Porto Alegre-Florianópolis, Porto Alegre-Rio Grande, Rio-Macaé, Curitiba-São Paulo e a ponte aérea Rio-São Paulo, segundo a A1.

“Em trechos de cinco, seis, até oito horas de ônibus o pessoal tem feito rodoviário em vez de aéreo. Mas há uma tendência não só de preço, mas também de um pouco do impacto ecológico, especialmente na Europa, que tem muita opção de ônibus e trem. Eles estão dando muita ênfase nisso”, afirma a diretora corporativa e sócia da A1 Inteligência em Viagens, Lorena Ávila.

A A1 trabalha de forma online com mais de 150 companhias de ônibus para mais de 5 mil destinos no Brasil. Já no Exterior são 39 países cobertos com reserva de ônibus pela internet. Há clientes da A1 que registraram praticamente o dobro de viagens rodoviárias no primeiro semestre de 2023, na comparação com o mesmo período do ano passado.

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