Desafio 2
Conheça os números da sua empresa
Hoje falaremos sobre o Desafio 2:
Conhecer os números
É muito comum num processo de prospecção, perguntarmos para as empresas quanto elas gastam em viagens e a resposta ser: não sei!
Não está dentro da rotina das empresas terem esses números mapeados e também existe uma dificuldade dos fornecedores oferecerem esses números, mesmo viagens sendo o segundo ou terceiro maior gasto dentro das empresas.
Já alguns, têm os números, porém, não sabem exatamente onde estão gastando: qual cia aérea, hotel, carro.
Então o futuro cliente busca uma melhoria na negociação, mas não sabe ao menos o que gasta e qual a negociação vigente no momento.
É claro que as empresas buscam economizar! Gastar menos e comprar mais. Mas como fazer isso se não têm acesso aos números?
Fica mais difícil, concordam?
Inclusive, para que uma precificação seja adequada, é necessário ter acesso a esses números.
Vou contar uma situação que passamos para vocês entenderem como essas informações são muito importantes no processo de gerenciamento das viagens corporativas.
Fizemos a prospecção de uma empresa que tinha um volume de aproximadamente R$ 150 mil por mês em viagens. Porém, os mesmos não tinham os números e não sabiam onde estavam gastando.
Fizemos o seguinte acordo: vamos fazer uma negociação conforme esses números que vocês estão nos passando, faremos a implementação da ferramenta de self-booking e vamos treinar todos para melhor utilização da ferramenta. Vamos parametrizar com as métricas da política: antecedência e menor valor de compra.
No final de três meses, emitiremos um relatório para verificar como está o andamento do processo. Conseguimos avaliar o seguinte:
- A empresa gastava 20% a mais do que achava que gastava.
- 80% dos viajantes estavam fora da política de antecedência.
- Existiam necessidades diferentes para cada setor, sendo manutenção uma política de antecedência menor em relação ao departamento de treinamentos.
- Não existia a cultura de compra do menor valor disponível, e sim, da melhor compra para o viajante (levando em consideração planos de milhagem).
Com os números em mãos, utilizando a tecnologia e foi possível mapear os custos reais da empresa.
Além disso, verificamos os hotéis mais utilizados para fazermos uma negociação nestes em cima do volume.
Próximo passo: atualizar a política e comunicar os viajantes ( 3 desafios que falaremos em outro momento).
Depois de 30 dias com esses ajustes, para surpresa, os 80% dos viajantes que estavam fora da política caíram para 50%.
Foi possível verificar que setores e viajantes que não estavam utilizando a política corretamente e fazer um trabalho de conscientização com estes.
No final de seis meses, somente 20% da demanda não estava na política e houve uma economia de 10% nas viagens corporativas.
Com estas informações, podemos dizer que:
- É necessário ter relatórios online.
- Os números devem ser claros.
- Deve ser feita uma análise inteligente do cliente, com agência utilizando a tecnologia a nosso favor - BI.
- Avaliar a política e fazer os ajustes necessários com frequência.
- É possível fazer negociações com fornecedores de hotelaria, companhia aérea e locação de carros levando em consideração a demanda para cada um.
Também temos o perfil de empresas que têm o mapeamento de seus números mensalmente, acompanha relatórios gerenciais, porém estes, não estão alinhados com suas necessidades e objetivos.
Você sabia que é possível fazer uma análise do melhor dia de compra dependendo da rota?
Existe o melhor dia de embarque e assim é possível pagar uma passagem com menor valor? Fazer comparativo entre hotéis do mesmo bairro?
Com uma ferramenta adequada é possível sim ter essa análise mais detalhada e com isso, mais economia!
Falaremos melhor sobre isso no próximo texto. Se você acredita que essa informação lhe ajudou e pode ajudar outros, compartilhe.
Caso você ainda tenha dúvidas de como elaborar a sua política de viagens, agende no formulário abaixo uma consultoria comigo ou com a Rosali!
Dedra Freitas
PODEMOS AJUDAR SUA EMPRESA A ECONOMIZAR
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